Por causa do amante ele matou e enterrou a mulher


Na manhã desta sexta-feira, 10, a central de radio patrulha da polícia militar recebeu uma ligação de um funcionário da Fazenda Vila Velha, localizada no anel da soja, já no município de Formosa do Rio Preto. O funcionário informava ter encontrado o corpo de uma mulher enterrado numa cova rasa e que o suspeito de cometer o crime estava num ônibus da empresa Rainha com destino a cidade de Luís Eduardo.
Rapidamente uma guarnição da PM se deslocou para a BR 242 e interceptou na estrada o ônibus. Através das características fornecidas pelo funcionário da fazenda, os policiais encontram facilmente o suspeito que confessou o crime.
No ônibus
“Assim que entramos no ônibus, localizamos o suspeito. Fomos ao encontro dele. Eu perguntei: Você já sabe do que se trata não é? O mesmo respondeu: sim! Então colocamos o senhor dentro da viatura e ele nos levou até o local onde o corpo estava enterrado”, contou o soldado Reilson.
Motivo
O caseiro Jenaldo Rodrigues do Nascimento, 61 anos, autor do crime, contou em depoimento na delegacia de polícia de LEM que convivia com dona Elisabete de Andrade, 28 anos, há oito anos e que de três anos para cá a mesma arrumou um amante. “Ela me humilhava dizendo que fazer sexo com o amante era mais gostoso”, disse Jenaldo em seu depoimento.
No dia do crime, terça-feira, 07, por volta de 10h, Jenaldo Rodrigues levava a esposa para a BA 458 para se encontrar com o amante. “Ela me pediu que levasse ela para a pista, pois seu amante estaria lhe aguardando”, disse ele.
No caminho, o casal teve uma última relação sexual, segundo o autor do homicídio por livre vontade da vítima. Após o ato sexual, Jenaldo matou a esposa com golpes de pau.
Após o crime, Jenaldo enterrou o corpo de Elisabete e passou os últimos dias se comportando como se nada tivesse ocorrido.
Amor
Jenaldo era louco por Elsabete. Tanto que o mesmo se propôs a alugar uma casa para a esposa e o amante viverem juntos na cidade de LEM. Na ocasião, Elisabete não aceitou, pois queria que a casa fosse na cidade de Barreiras.
Mesmo sabendo que sua companheira tinha outro homem, Jenaldo não queria viver sem a esposa.
Desconfiança
Após o crime. Os vizinhos, trabalhadores da fazenda começaram a desconfiar do sumiço de   Elisabete. Sempre quando Jenaldo era indagado sobre  paradeiro da esposa, o mesmo informava que ela havia viajado para a cidade de LEM. Desconfiado, um funcionário da fazenda começou a fazer rondas na propriedade procurando por pistas. O que ele encontrou foi uma cova com o corpo de Elisabete já em avançado estado de decomposição.
Ele foi preso e está à disposição da justiça na delegacia de polícia de Luís Eduardo Magalhães.

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