Apoiadores do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, se reúnem na praia de Copacabana,
neste domingo, 21. A manifestação tenta repetir o protesto convocado
pelo próprio Bolsonaro na Avenida Paulista, em fevereiro.
De
acordo com o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, o
movimento deste domingo pretende capitalizar a discussão criada por
Musk, que acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre
de Moraes, de promover censura nas redes sociais.
Para
Musk e aliados de Bolsonaro, as decisões de Moraes no âmbito do
inquérito das milícias digitais têm atropelando os princípios do devido
processo legal, restringindo a liberdade de expressão por meio da
remoção de perfis em redes sociais.
Durante
sua fala, o ex-presidente expressou críticas ao presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), referindo-se a ele como "apoiador de ditaduras".
Além disso, elogiou o bilionário Elon Musk, que se envolveu em conflitos
com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
outro alvo de discordância por parte dos bolsonaristas.
“Eles
fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil. Um
apoiador de ditaduras. O que eles querem é a ditadura, com o controle
social da mídia”, começou Bolsonaro.
“Acusam
agora o homem mais rico do mundo, que é dono de uma plataforma cujo
objetivo é fazer com que o mundo todo seja livre, que é o X, o nosso
antigo Twitter. É um homem que preserva a liberdade para todos nós, que
teve coragem de mostrar com todas as provas para onde nossa democracia
estava indo”, disse sobre Musk.
“Não
vamos falar de fraude, vamos considerar 2022 coisa passada, mas quando
meu partido questiona dentro da lei, é multado em R$ 22 milhões. O TSE
me torna inelegível porque eu sim me reuni com embaixadores, eu não me
reuni com traficantes no Complexo do Alemão. Eu não coloquei do meu lado
a dama do tráfico do Amazonas no ministério”, concluiu.
Fonte: A Tarde
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