A avaliação é que o gesto foi desnecessário e trouxe para dentro da campanha uma questão que poderia ser evitada.
A leitura entre aliados de Tarcísio e Nunes é que o prefeito já despontava como favorito e a afirmação do governador passou uma imagem de “medo da virada” que não reflete o clima da campanha do emedebista.
Com a acusação feita no dia da votação, Tarcísio deixa para trás o perfil de direita moderada e assume e postura agressiva dos bolsonaristas mais radicais.
O governador disse, sem provas, após votar neste domingo, que o PCC circulou um comunicado nos presídios, conhecido popularmente como “salve”, indicando votos “no outro candidato” da capital. Ele estava ao lado de Nunes quando falou sobre o caso, referindo-se a Boulos. O candidato do Psol entrou com uma ação contra Tarcísio.
O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubo, afirmou ao blog da jornalista Daniela Lima, da Globonews, que os sistemas de inteligência federais não detectaram "qualquer ordem" de facção criminosa para voto "neste ou naquele" candidato em capital em todo o país neste segundo turno.
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