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Família de agricultor fica apreensiva com presença do ex-delegado de Ourolândia, em Jacobina

*Por Ferreira Santos

Parentes do agricultor Espedito Isaías Cavalcante executado, em 19 de novembro de 2000, pelo então delegado auxiliar de Ourolândia, Antonio da Silva Lima, de 54 anos, o Antonio Lima, estão temerosos com a presença do assassino nas dependências do Complexo Policial de Jacobina.  Sendo que ele aguarda ser transferido para um presídio estadual.

O ex-delegado foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado no último dia 24 de julho, no Fórum Jorge Calmon, no centro de Jacobina. Na prática, o corpo de sete jurados julgou, por unanimidade, culpado pelo assassinato do lavrador sem chance de defesa e por motivo fútil. A pena de Antonio Lima passou a valer a partir de 26 de julho do corrente.

Antes, porém, ele respondia? pelo crime de porte ilegal de armas. Aliás, o ex-delegado cumpriu quatro anos de cadeia no presídio de segurança máxima, em Serrinha, o Cebolão. Além disso, Antonio Lima responde por formação de quadrilha. Sendo preso numa operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio de 2008, na região do Sisal.

Em contrapartida, pesa ainda contra o ex-delegado o crime de tortura contra a família do mesmo agricultor morto, em 2000. O caso aconteceu, em 1º de março de 2001, no Sítio São Bento, distante 3 km do centro de Ourolândia. Por isso, o já condenado poderá pegar de quatro a dez anos de prisão, podendo ser agravados por ser então agente público.

Diante do receio da família e, sobretudo, por ser a guardiã da lei, a promotora de Justiça, Dra. Bianca Geisa Santos Silva já comunicou o fato ao juiz Dr. Vicente Reis Santana Filho. O Magistrado, por sua vez, já pediu providências à autoridade competente. A promotora lamenta a demora na transferência do preso, principalmente, por tratar-se de um elemento da mais alta periculosidade. 
*Ferreira Santos, é jornalista.

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